A importância dos programas de treinamento nas redes de franquia

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A importância dos programas de treinamento nas redes de franquia

02/04/2014

*Por Ana Vecchi

Os Programas de Treinamento trazem vida aos manuais! E às pessoas: colaboradores, gestores, empresários e instrutores.

Fazer com que novos franqueados, assim como os mais antigos, usem as informações contidas nos manuais, só é possível através de treinamentos – excelentes – presenciais, virtuais, com dinâmicas, simulações mesclando sempre conceitos, exemplos e prática, com avaliação ao final de cada módulo.

Essa é uma das fórmulas de sucesso. Mas, como nem tudo é assim tão fácil, é preciso organizar os treinamentos para que atinjam seus objetivos e, acima de tudo, acreditar nos benefícios que eles trazem à rede e, por consequência, à Franqueadora.

Devemos levar em consideração os seguintes aspectos, a cada novo treinamento:

1. Complexidade dos temas X Perfil dos participantes: fundamental saber quem irá participar, pois o conteúdo e roteiro podem ser os mesmos, porém a linguagem, abordagem, dinâmicas, tempo por atividade divergem sobremaneira.

Há setores em que, entre gerentes de lojas e equipe interna operacional, há pessoas graduadas, técnicas e semianalfabetas em uma mesma turma.

2. Carga horária X Conteúdo: não há negócio em que se possa transmitir conhecimento e os franqueados aprendam, de fato, como tocar uma franquia de um setor não tiveram experiência anterior, em 05 ou 10 dias.

Não treinar antes da inauguração e no começo da franquia significa gastar mais depois para corrigir, treinar, reciclar, supervisionar, corrigir… Invista tempo em treinar e capacitar.

3. Porte da Franqueadora X Tipo de negócio X Recursos: Franqueados pagam por treinamentos e reciclagens. A conta a ser feita deve ser: qual a capacidade da empresa em expandir e treinar seus franqueados para que obtenham os resultados projetados, o mais rápido possível? Os recursos que fazem a grande diferença, em 1º lugar, são os manuais e os instrutores, seguidos de boas instalações. Mas, se ainda não dá para ter uma sala com ar condicionado, poltronas almofadadas, A&B de buffet 5 estrelas, cabe uma boa sala iluminada e ventilada, projetor e telão para apresentação, manuais, lanche leve e saudável – o que já é 5 estrelas! – material de uso na rotina da franquia.

Não há como justificar a falta de treinamento, sendo esta a ferramenta de transferência de know how; ou que é fácil o negócio e em 05 dias aprende-se tudo; que franqueados não querem perder tempo participando de treinamentos porque já estão cansados de ouvir a mesma coisa…(?!) Então, inove, traga novos recursos, novo conteúdo, recicle com qualidade e em cima das necessidades percebidas por aqueles que já estão há mais tempo na rede.

Os Programas de Treinamentos devem ter ciclos distintos em função do tempo na rede franqueada, da formação dos franqueados e que assuntos dominam, convide os melhores em determinados processos para darem depoimentos e treinarem os novos, integre a rede em um modelo de compartilhamento de informações e conhecimento!

4. Exigir presença desde o primeiro treinamento: Nasce, nessa atitude, o respeito e a disciplina aos treinamentos que ensinarão àqueles que nunca tiveram um negócio antes, a serem empresários. Antes de treinar franqueados, operacionalmente, há de conscientizá-los que se tornaram empresários e a faculdade para isso é o treinamento da Franqueadora sendo que o investimento já foi feito: compraram a franquia. Treinamento inicial deve abranger gestão e operação.

Postergar o treinamento de gestão pode significar que, em algum momento, a Franqueadora tenha que ensinar os franqueados a fazer contas, planilhas, compras, gerir estoque, gerenciar pessoas, até que venha a pergunta: “porque não me ensinaram tudo isso antes?” Por isso que a conta de expansão X implantação de franquia + treinamento = resultados projetados. Se há um tempo para que franqueados estejam mais maduros para assimilar que são empresários e precisam aprender a gerir um negócio, o treinamento pode ser dividido em módulos com prazo máximo de 90 dias.

5. Training the trainner: formar franqueados multiplicadores para que os franqueados treinem suas próprias equipes.

6. Avaliação dos módulos: para poder checar a compreensão e evolução dos assuntos.

7. Reciclagens: nos assuntos que a Consultoria de Campo avalia como problemas recorrentes na rede.

8. Especialistas: os instrutores da Franqueadora devem dominar os assuntos, terem didática para ensinar, serem pacientes e não encarar como óbvio qualquer tema de treinamento. Devem ser reciclados e estar no campo para conhecer a realidade atualizada dos franqueados.

9. EAD ou presencial? Ambos, assim que possível, mas um não substitui o outro. O olho no olho ainda faz muita diferença e o EAD encurta distâncias, tempo, reduz custos.

10. Treinamento + capacitação = conhecimento e franchising!
Os manuais são as apostilas dos treinamentos, portanto devem estar atualizados, sendo usados como fonte de informação. Só assim as pessoas adquirem a cultura de buscar neles, manuais, as ferramentas para tocar as franquias, treinar suas equipes, não fugir dos padrões definidos. E a equipe da Franqueadora foca em melhorias e não apenas em correção.

Ana Vecchi – Diretora da Vecchi Ancona-Inteligência Estratégica.
www.vecchiancona.com.br

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